quarta-feira, março 25, 2009

O ESPANTOSO CRISTO

Aqueles que vivem tão intimamente com os livros da Bíblia, são capazes de observar a tremenda força literária que eles possuem, mesmo tendo sido escritos a tanto tempo. A poesia do Antigo Testamento é sem paralelo no mundo da literatura por sua beleza, profundidade e elevação moral. E não há maior ilustração desta verdade do que as profecias de Isaías. Em palavras de épica majestade que freqüentemente pairam com asas de águia, o filho de Amós (Isaías), nos dá a mais rica expressão da Escritura da visão Messiânica.
É uma das curiosas coincidências de Isaías que ele contém o mesmo número de capítulos que a Bíblia tem de livros. Ainda mais chocante é o fato que Isaías, correspondendo aos livros do Antigo e do Novo Testamentos, está naturalmente dividido em 39 e 27 capítulos cada um. A primeira divisão, como o Antigo Testamento, fala de julgamento e encerra com um relato histórico direto da queda de Samaria sob a Assíria e a predição da queda de Judá sob a Babilônia.
Os últimos 27 capítulos de Isaías têm sido chamados o épico Messiânico do Antigo Testamento. Eles são ricos de palavras de consolo: "Consolai, consolai o meu povo" (40:1). O 40º capítulo, como o evangelho de Marcos, abre com a "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus" (versículo 3; Marcos 1:1-3). O 66º capítulo, como o Apocalipse de João, encerra com uma visão dos "novos céus e a nova terra" (versículos 22-24; Apocalipse 21:1 e seguintes).
Esta potente conclusão de Isaías, com sua intensidade crescente da visão Messiânica, pode ser dividida em três partes de nove capítulos cada. Os dois primeiros concluem com a mesma advertência negativa: "Para os perversos, todavia, não há paz, diz o SENHOR" (48:22; 57:21) e a conclusão do terceiro é ainda mais negativa: "Eles sairão e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará..." (66:24).
Bem no meio dessa parte final fica Isaías 53, a jóia indisputada da literatura profética e a passagem que muitos têm julgado ser a maior no Antigo Testamento. Certamente, nenhum capítulo dos escritores do Antigo Testamento é como esse.
Nesse grande capítulo, Isaías desenvolve sua alarmante visão do Servo Sofredor de Jeová. É esta misteriosa figura, o profeta revela, quem segura em suas mãos não somente o destino de Israel, mas do mundo. Cabe a ele cumprir e responder vitoriosamente ao desafio moral do universo. Mas quem é ele? Este sofredor enigmático tem assombrado os estudos dos mestres de Israel durante séculos.
Há evidência considerável de que, tão cedo como o 2º século d.C. e tão tarde como o 17º, havia entre alguns dos rabinos, um sentido da natureza Messiânica de Isaías 53 (Frederick Alfred Aston, O Desafio das Eras, páginas 14-17). Não se sabe quanta influência a pressão do Evangelho tinha sobre o pensamento judaico nesses anos. Mas outras vozes prevaleceram e o ponto de vista que Israel era o servo sofredor de Isaías 53 se tornou autorizado no judaísmo rabínico.
Evidência de que as palavras de Isaías continuam a ser uma carga no judaísmo é encontrada no fato que as leituras modernas na sinagoga dos profetas sempre omitem Isaías 52:12 até 53:12. Nisto, nada mudou desde o primeiro século, quando um nobre etíope, recém vindo de Jerusalém com sua riqueza de sabedoria rabínica, estava tão perplexo por este grande capítulo como sempre: "Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?" (Atos 8:34). Os rabinos entenderam o poderoso rei Messiânico prenunciado nos Salmos 2, 110 e Isaías 9:6-7, mas ficaram desconcertados pela figura agoniada do Salmo 22 e o servo sofredor de Isaías.
Mas como podem estas palavras, que falam tão claramente de um único personagem, descrever a nação de Israel? Pode ser Israel retratado como um sofredor inocente? (53:4,5,8,9,12). Isaías descreve-a como "nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade..." (1:4) e como um povo sobre quem Deus derramou "o furor da sua ira" por causa dos seus pecados (42:24-25).
Tem sido Israel um sofredor voluntário, um sofredor calado? (53:7). Tem Israel sofrido em redenção amorosa pelos pecados dos outros? (53:4-6, 8, 10-12). Fazer estas perguntas é respondê-las.
Não deveria surpreender-nos que o Servo Sofredor de Jeová deixasse perplexos e confusos os antigos estudantes do Antigo Testamento, ou tenha sido "desprezado e rejeitado" quando saiu das páginas de Isaías para a História. O que ele foi e o que fez nunca poderia ter sido imaginado nem previsto por uma nação e um mundo em que "cada um se desviava pelo caminho". Ele estava destinado, verdadeiramente, a ser um Cristo espantoso.

QUANDO A ORAÇÃO É ABOMINÁVEL

"O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Provérbios 28:9).

Deus quer que seus filhos orem. A Bíblia nos ensina a orar sem cessar e a ser perseverantes na oração (1 Tessalonicenses 5:17; Romanos 12:12). Jesus disse que os homens devem "orar sempre e nunca esmorecer" (Lucas 18:1).
Contudo, a oração de alguém pode ser abominável aos olhos do Senhor. É isso que acontece quando a pessoa "desvia os ouvidos de ouvir a lei".

Como uma pessoa pode desviar seus ouvidos de ouvir a lei?

1-Por escolher ser ignorante: Pedro falou sobre alguns escarnecedores que deliberadamente esqueceram dos fatos da Palavra de Deus (2 Pedro 3:5). Algumas pessoas preferem as trevas sobre a luz. O pior tipo de ignorância é a ignorância voluntária!

2-Pela negligência: Alguns desviam os ouvidos de ouvir a lei por negligência. São descuidados e não atenciosos no estudo das Escrituras. Eles deixam de cumprir alguns deveres por causa da negligência. Por que Deus ouviria a oração de alguém que negligencia a Palavra Dele?

3-Por desobediência proposital: Quando Jeová apelou aos israelitas para que andassem pelas veredas da Sua justiça, a resposta deles foi: "Não andaremos" (Jeremias 6:16). Eles foram avisados sobre sua rejeição intencional da Palavra de Deus: "Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei" (Jeremias 6:19).

Desviando os ouvidos de Deus

Quando um homem desvia seus olhos de ouvir a lei de Deus, Deus desvia seus ouvidos de ouvir a oração do homem! Deus recusa ouvir aquele que recusa ouvir a Deus!
Uma oração poderia ser perfeita e impressionante (aos ouvidos humanos) por sua eloqüência, mas ainda ser ofensiva ao Todo-Poderoso. "Deus olha mais para a conduta da vida do que para a linguagem da oração. Ele não aceita reverência no templo quando vê maldade na praça" (W. F. Adeney).
Louvor externo não tem valor se não haver devoção do coração. Nada impede a oração como iniqüidade. Quando o pecado jaz à porta, a passagem é interditada. Oração implica submissão. Rejeição da lei de Deus é insubmissão.
O salmista disse: "Se eu no coração contemplasse a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18). Este princípio foi reconhecido pelo cego curado por Jesus. Ele comentou: "Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (João 9:31).

Louvor abominável

Isaías falou ao povo de sua época, um povo totalmente doente, que Jeová foi ofendido pelo louvor deles. Deus olhou para a sua decadência espiritual e disse: "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as ouvir. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue" (Isaías 1:13-15). A adoração deles foi abominável diante de Deus, porque não respeitaram a lei do Todo-Poderoso.
Deus deu uma advertência semelhante através do profeta Amós: "Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene." (Amós 5:21-24).
Quando o rei Saul desobedeceu a Deus, o profeta Samuel lhe disse: "Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1 Samuel 15:22).

Somente a verdadeira obediência ao Senhor, é que nos dá credibilidade para o nosso louvor.

NADABE, ABIÚ E A NOVA ALIANÇA

Depois de livrar os israelitas da escravidão no Egito, Moisés (mandado por Deus) trouxe-os ao Monte Sinai. Aqui, Deus falou da montanha ao povo todo, e deu os dez mandamentos, que ele mais tarde inscreveu em duas tábuas de pedra (Deuteronômio 5:1-22). Esta, também, é a montanha em que Moisés subiu para receber o resto da lei de Deus para Israel. Incluídas nesta lei havia provisões para um sacerdócio:
“Faze também vir para junto de ti Arão, teu irmão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para me oficiarem como sacerdotes, a saber, Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar” (Êxodo 28:1).
De acordo com a aliança que Deus fez com os israelitas, e a lei que ele lhes entregou, Arão e seus descendentes masculinos seriam sacerdotes de Deus enquanto durasse aquela aliança (Êxodo 29:9). O trabalho do sacerdote incluía tais coisas como oferecer sacrifícios, manutenção das lâmpadas, pão e incenso no santuário, e ensinar a lei de Deus ao resto do povo.
Enquanto o povo ainda estava no Sinai, o tabernáculo (o templo móvel) foi erigido , e Arão e seus filhos foram consagrados como sacerdotes. Não muito tempo depois que eles começaram a servir como sacerdotes, encontramos este evento perturbador:
“Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR, e os consumiu; e morreram perante o SENHOR” (Levítico 10:1-2).
Aqui estavam dois dos homens a quem Deus havia consagrado para servi-lo como sacerdotes, aparentemente vindo para o seu trabalho, e ele matou-os instantaneamente. O que eles estavam fazendo de errado? Eles estavam oferecendo algo que Deus não lhes tinha mandado oferecer. Por favor, observe: eles não estavam oferecendo nada que Deus tivesse explicitamente proibido. Eles estavam meramente oferecendo o fogo que Deus não lhes tinha mandado oferecer. Eles estavam sendo presunçosos, trazendo adoração a Deus que ele não tinha autorizado. Continuemos a ler:
“E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou” (Levítico 10:3).
Ao oferecerem adoração que Deus não tinha autorizado, Nadabe e Abiú estavam deixando de considerar Deus santo. Adoração presunçosa não glorifica a Deus, e não é aceita por ele. Há quem pense que este princípio não se aplica mais. Eles pensam que se aplicava apenas durante o tempo do Velho Testamento, enquanto a Lei de Moisés estava em vigor. Eles pensam que, agora que estamos na “era da graça”, não mais precisamos ficar preocupados com obediência. Nada, contudo, poderia estar mais afastado da verdade.
A epístola aos Hebreus do Novo Testamento compara e contrasta a Velha Aliança (que estivemos considerando) com a Nova Aliança em Jesus Cristo. O primeiro capítulo desta epístola compara o Filho de Deus com anjos, que eram os mensageiros do Velho Testamento. É claramente demonstrado , usando as escrituras do Velho Testamento, que Cristo, o Mensageiro da Nova Aliança, é muitíssimo maior do que os anjos. A conclusão é tirada por nós no começo do segundo capítulo:
“Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:1-4).
A grandeza do Mensageiro é um indicador da importância da mensagem. Quando Deus nos entrega uma tal vital mensagem, o que deveríamos esperar se deixarmos de dar atenção a ela?
A epístola aos Hebreus continua neste estilo, mostrando claramente que, ponto por ponto, a Nova Aliança é maior do que a Velha. Quando o livro chega perto de sua conclusão, o aparecimento de Deus aos israelitas no monte Sinai é comparado a Jesus imperando desde o Monte Sião celestial (12:18-24). A lição tirada por nós é:
“Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que se recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: ‘Ainda uma vez por todas farei abalar não só a terra, mas também o céu” (Hebreus 12:25-26).
Mais uma vez, a própria magnificência da Aliança deverá dizer-nos quão importante é ser obediente às estipulações da Aliança:
“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hebreus 12:28-29).
Deus ainda é exatamente tão santo como ele era no tempo de Nadabe e Abiú, e é obrigação daqueles que o adorarão tratá-lo convenientemente.

COMO MATAR UM GIGANTE, CHAMADO: LUTAS E TRIBULAÇÕES!

A batalha de Davi e Golias é uma das histórias mais bem conhecidas em toda a Bíblia. Um campeão, Golias, saía do campo dos filisteus todos os dias durantes mais ou menos quarenta dias, desafiando o exército israelita para mandarem um competidor digno. Este gigante filisteu tinha mais ou menos três metros e usava pelo menos 55 kilos de armadura. Confiante na superioridade de seu equipamento e da sua força natural ele propõe uma competição em que o ganhador ficaria com tudo. Ninguém aceitava a proposta!
O jovem Davi foi enviado por seu pai para levar grãos tostados, pães e queijo para os seus irmãos e o seu comandante na frente da batalha. Foi neste campo que a vida de Davi tomou um rumo diferente, e nunca seria a mesma. O resultado final, porém, não aconteceu por acidente. Davi fez quatro coisas que, para sempre, servem de lição a todos:

1-Ele se aproveitou da sua oportunidade: Conhecemos Davi como um pastor, um músico, um salmista, um lutador e um rei. Mas a porta para uma carreira bem-sucedida como homem de Deus apareceu para ele no vale de Elá. Ao observar de primeira-mão a intimidação e guerra psicológica de Golias, Davi perguntou, “...Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (1 Samuel 17:26). Ninguém jamais consegue qualquer coisa de importância se não aproveitar as oportunidades. A covardia das forças armadas israelitas, incluindo o Rei Saul, era uma porta aberta para Davi. O mesmo menino pastor que havia matado um leão e um urso, disse ao rei: “...este incircunciso filisteu será como um deles...” (17:36).

2-Ele não permitiu que a sua juventude o detesse: O irmão mais velho de Davi, Eliabe, falou com desdém: “Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a tua maldade; desceste apenas para ver a peleja” (17:28). Outros que minimizavam poderiam ter dito: “Ah, ele é jovem e inexperiente. É apenas a exuberância da juventude.” Mesmo hoje, os jovens na igreja naturalmente procurarão as pessoas mais velhas em posições de influência, mas isso não quer dizer que eles não tenham nada a oferecer. Um jovem temente a Deus e estudante da Palavra, pode fazer uma grande diferença!

3-Ele viu a vitória antes de lutar a batalha: Não se pode perceber algum traço de medo na voz de Davi neste episódio todo. Pelo contrário, a sua coragem espalha. Ele informou ao rei: “Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o filisteu” (17:32). Quando, enfim, aconteceu a batalha, Golias deu um ataque verbal: “Sou eu algum cão, para vires a mim com paus?” (17:43). Golias ficou genuinamente ofendido com o jovem que não lhe causava ameaça, mas que estava diante dele, e ainda o afrontando. "É o melhor que os israelitas podem oferecer?", foi a resposta de Golias. Esta foi a tentativa do gigante, abalar o jovem Davi psicologicamente, com acusações, desprezo, para tentar intimidá-lo. Mas, Davi ficou firme e envolveu o gigante verbalmente: “Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado...porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos” (17:45,47).

4-Ele foi movido por um propósito maior: Davi fala ao seu oponente que a vitória iminente tinha um objetivo maior: "e toda a terra saberá que há Deus em Israel” (17:46). O jovem Davi foi movido pela desejo de vencer no nome de Deus, em um mundo ignorante. Você fica triste em pensar em quantos dos seus amigos e vizinhos não conhecem a Deus? Se isso te chateia, o que você tem feito para reverter este quadro? Davi não aceitava abaixar a cabeça, enquanto um filisteu incircunciso desafiava os exércitos do Deus vivo! Enquanto a verdade de Deus leva uma pessoa a indignação justa e confiança absoluta, como também preocupação pelas almas perdidas de outras pessoas, ela não poderá mais tremer em timidez. Ao invés disso, ela se levantará e agirá. Como Isaías, ela dirá “Aqui estou, envia-me”. Como termina esta história? “Assim, prevaleceu Davi contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o feriu, e o matou” (17:50). O resto, como dizem, é história.

O DIA DE GÊNESIS

Uma das diferenças mais chamativas entre os crentes e os descrentes é a sua posição em relação à origem do universo e da vida. Aqueles que acreditam na Bíblia asseguram que a existência do universo e da vida é por causa de uma ação criativa de Deus, enquanto muitos descrentes acreditam em alguma teoria de evolução.
Há muito tempo, existe um debate entre os crentes, portanto, em compreender exatamente o relato da criação de Gênesis 1. Especificamente, eram os “dias” da semana da criação dias normais de 24 horas, ou poderiam estes dias terem sido períodos maiores de tempo?
Não é minha intenção colocar, explorar ou refutar os argumentos daqueles que afirmam que os dias da semana da criação fossem mais longos que 24 horas. Quero tentar a tarefa mais modesta de mostrar as provas de que os dias da semana de criação eram de períodos de 24 horas.
Estou perfeitamente ciente de que a palavra “dia” no Velho Testamento (a palavra hebraica yom), pode se referir a um período de tempo maior ou menor de 24 horas. “Dia”, às vezes, significa “as horas claras”, contrária à “noite” (veja Gênesis 8:22, para um exemplo). “Dia” também pode se referir a um tempo indefinido, como a frase “dia de ira” ou “dia do Senhor”. Estes “dias” não eram pontos específicos num calendário mas foram compreendidos, em termos mais gerais, como uma época (independentemente de onde ficava no calendário) em que Deus viria com ira contra um inimigo. Em tais frases “dia” significa “evento”. Às vezes, a palavra “dia” significa simplesmente “tempo”, como quando um escritor da Bíblia diz que algo durou “até ao dia de hoje” (confere Gênesis 19:37-38) ou como quando Isaque disse que não conhecia o dia da sua morte (Gênesis 27:2). E, às vezes, a palavra se refere a um período de 24 horas. Como muitas palavras na Bíblia, o sentido exato da palavra “dia” deve ser deduzido de acordo com o contexto no qual é usado. A pergunta é, portanto, se há algo em Gênesis 1 que nos fale como compreender a palavra “dia”? Eu acho que há. É a presença das palavras “primeiro”, “segundo”, “terceiro” e diante no relato dos dias da semana da criação. Consistentemente no Velho Testamento, até onde eu sei, cada vez que a palavra dia é acompanhada por um número, sempre se refere a um período de tempo de 24 horas. Isto é, certamente, uma interpretação dos dados. A força dos dados é relatada de várias maneiras. G. Hasel relata 150 utilizações de 'yom' com numerais e alega que todas se referem a um dia de 24 horas. K. Ham relata 358 utilizações com a mesma alegação. Eu não fiz o trabalho de estatística, então digo “até onde eu sei”. Porém, o caso para os dias de Gênesis 1 como dias de 24 horas não é apenas baseado neste ponto.
Não há uma boa razão para supor que Gênesis 1 seja diferente na sua utilização dos termos “primeiro” (ou “segundo”, “terceiro”, etc.) e “dia” juntos. O fato que a palavra “dia” pode significar um tempo maior não justifica automaticamente compreendê-la desta maneira em Gênesis 1. Devemos deixar que o contexto faça esta determinação, e nada no contexto sugere que devemos abandonar o sentido literal da palavra a favor de uma significação figurativa ou estendida. Resumindo, a maneira mais simples de ler “dia” em Gênesis 1 é de entendê-lo como um período de 24 horas. A responsabilidade de provar o ponto fica para aqueles que defendem uma utilização figurada aqui. Se os dias em Gênesis 1 não são períodos normais de 24 horas, então como devemos compreendê-los? E, mais importante, o que no texto dará os limites para a nossa compreensão?
Há mais no contexto que limitaria os dias a períodos de 24 horas. Repetidamente, no relato, nos é dito “houve tarde e manhã” (seis vezes, no fim das atividades de cada dia). Se os dias têm mais de 24 horas, o que são as tardes e manhãs aqui? O que, no contexto, poderia sugerir que estes eram diferentes dos períodos normais de tarde e manhã pelos quais um dia normal é medido?
Às vezes, alguém objeta ao fato de não ter criado o sol até o quarto dia, então estes períodos poderiam ter sido maiores. Mas o que “manhã” e “tarde” significam em relação aos dias um a três, significa em relação aos dias quatro a seis, e vice-versa. Estas palavras são usadas consistentemente tanto para os dias anteriores quanto para os dias depois de o sol ter sido criado. A melhor maneira, parece, de compreender “manhã” e “tarde” nos primeiros três dias é simplesmente que havia períodos alternantes de luz e escuridão que eram iguais a “manhã” e “tarde” depois de Deus fazer o sol. Havia luz antes de haver sol (e todos os crentes da Bíblia concordam com isso), mas os períodos de luz e escuridão eram iguais antes e depois do sol ser feito.
Considere, também, que, quando Deus colocou luzeiros (o sol e a lua) no céu, ele disse: “e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos” (Gênesis 1:14). Se um dia não é 24 horas, então o que é um ano? É sem sentido falar de um ano se um dia não for um dia normal.
Há outros problemas, também. Por exemplo, é fato que as plantas precisam de sol para sobreviver. Se os dias fossem muito maiores que 24 horas (e muitos argumentam que estes “dias” na verdade são vários, até centenas, de “anos” ), então a parte da “tarde” daqueles “dias” seria tão longa que mataria as plantas que Deus fez no terceiro dia, não deixando mais nada para os animais que ele criou no sexto dia.
Por que deveria existir alguma dúvida a respeito da duração dos dias de Gênesis? A resposta é que alguns aparentemente trazem idéias preconcebidas ao texto. Parte disso tem sido feito por pessoas (inclusive alguns cristãos) que são sinceras e honestamente estão se esforçando para compreender o relato da criação. Sinceras e honestas, porém, eu acredito, incorretas. Mas, em parte, é uma tentativa de fazer a Bíblia dizer o que diz a ciência moderna . Mas quando a ciência e a Bíblia discordam, a nossa reação será aceitar a Bíblia ou re-ler as afirmações bíblicas de forma que sustentam (ou harmonizam com) a ciência? E se, nos dias a seguir, a ciência modificar as suas teorias (como sempre faz)? Voltaremos, então, da nossa posição e retorceremos o texto de outra maneira que sustente as teorias mais novas? O que tal exercício diria da nossa leitura anterior da Bíblia?
Reconheço que fazer os dias de Gênesis períodos de 24 horas não responde cada pergunta que podemos ter sobre este relato, e pode dificultar a resposta de algumas questões. Mas devemos deixar o texto falar por si, e de onde estou, me parece que o texto fala claramente.

MORRERÁS ESTE ANO

“Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da Casa do SENHOR, que daqui tomou Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia. Também a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e a todos os exilados de Judá, que entraram na Babilônia, eu tornarei a trazer a este lugar, diz o SENHOR; porque quebrei o jugo do rei da Babilônia” (Jeremias 28:2-4).
O homem que falou estas palavras foi o profeta Hananias, Ele mentiu ao povo. Ele atribuiu suas palavras ao Senhor – “Assim fala o Senhor dos Exércitos” – quando eram suas próprias palavras, não as do Senhor. Por que ele mentiria ao povo? Tais ensinamentos seriam o que o povo queria ouvir. Tais ensinamentos o deixariam popular. O que Hananias disse sobre a duração do cativeiro babilônico? Chegaria ao fim em dois anos. O que o Senhor disse sobre a duração do cativeiro babilônico? Continuaria “...até que os setenta anos se cumpriram” (2 Crônicas 36:21). Hananias disse que o rei Jeconias voltaria do cativeiro babilônico dentro de dois anos. Na verdade ele ficou preso na Babilônia por trinta e sete anos (Jeremias 52:31).
É evidente que Deus não tolerará um homem que coloca palavras em sua boca. O Senhor mandou Jeremias a Hananias com a seguinte mensagem: “Disse Jeremias, o profeta, ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: O SENHOR não te enviou, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. Pelo que assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; morrerás este ano, porque pregaste rebeldia contra o SENHOR. Morreu, pois, o profeta Hananias, no mesmo ano, no sétimo mês” (Jeremias 28:15-17).
Como havia professores e profetas na época de Jeremias que diziam às pessoas coisas que Deus não havia falado, há o mesmo tipo hoje em dia. Na sua falsidade eles ensinam rebelião contra a palavra verdadeira de Deus. Na sua interpretação errada da palavra de Deus eles caminham para a condenação, levando juntos aqueles que acreditam nos seus falsos ensinamentos.

Devemos respeitar a palavra de Deus, não ultrapassá-la nem fazer menos do que aquilo que Deus falou. “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho” (2 João 9).

A PARÁBOLA DOS BALDES DE ÁGUA

Uma certa vez, um grande rei chamou alguns servos e explicou-lhes suas responsabilidades: “Vocês serão responsáveis por levar água para mim,” ele disse. “Carregarão água até o topo da colina em baldes de madeira. Somente em baldes de madeira, entenderam?”
Todos os servos responderam que haviam entendido e começaram a carregar água.
No começo, todos estavam contentes em usar os baldes de madeira como o grande rei havia mandado. Mas, com o passar dos tempos, alguns sugeriram que os baldes de madeira eram “antiquados”, e muitos começaram a usar outros tipos de baldes. Alguns fizeram baldes de ferro para si, enquanto outros começaram a usar baldes de bronze. Alguns raciocinaram que, como estavam a serviço do grande rei, deviam procurar honrá-lo corretamente. Então fizeram baldes de ouro decorados com jóias.
Logo depois, alguns dos carregadores de água mais pensativos, e fiéis a ordem do rei começaram a rever as instruções: “Nosso rei não nos disse que devíamos usar baldes de madeira?”, perguntaram-se. Então resolveram voltar às instruções originais e fazer as coisas exatamente como seu rei havia mandado.
Imediatamente foram ridicularizados, chamados de 'quadrados' e até perseguidos por aqueles que, há muito tempo, haviam abandonado a idéia de baldes de madeira, mas eles se mantiveram firmes e fizeram tudo que podiam para convencer todos os outros a seguirem seu exemplo. Era com grande alegria que eles carregavam água para o grande rei, da maneira que foram instruídos.
Em questão de dias era possível ver “o povo que foi fiel aos baldes de madeira” se reunindo para suas “reuniões de baldes de madeira”. Eles passavam o dia inteiro falando, pensando e cantando sobre baldes de madeira, mas sua maior alegria era citar as instruções do grande rei sobre os baldes de madeira.
Finalmente, após muitos anos, chegou o dia em que os servos tiveram que prestar contas ao grande rei pelos seus serviços. Um por um, aqueles que falharam em obedecer às instruções de levar água em baldes de madeira foram condenados pela sua falta de obediência. Por fim chegou a vez do “povo dos baldes de madeira” orgulhosamente exibiam seus baldes de madeira...
Você consegue imaginar a surpresa de todos, quando o grande rei disse: “Vocês não entenderam nada. Não estou interessado em baldes, seja de madeira, seja de qualquer outro material. Eu estou muito mais interessado em obediência. Eu instruí a todos trazerem água em baldes de madeira. Há muito tempo, mutos de vocês nem me trazem mais água”
Caro amigo, qual castigo será que o grande rei dará para aqueles que não obedeceram a sua ordem? E qual será a punição daqueles que nem água levavam mais?

As aplicações são evidentes. Para aqueles que servem ao Senhor Jesus Cristo hoje em dia é absolutamente crucial que obedeçamos cuidadosamente todos os mandamentos de Deus, até os detalhes.
Os apóstolos mandaram aos discípulos do primeiro século a aprenderem a não ultrapassarem o que está escrito (1 Coríntios 4:6), a falarem de “acordo com os oráculos de Deus” (1 Pedro 4:11) e a terem certeza de que “todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus” (2 João 9). No entanto, o grande rei da parábola, não estava interessado apenas em baldes de madeira , era a água dentro do balde que ele queria! E é assim com o Senhor Jesus Cristo; o que ele mais quer são os nossos corações. E apenas um certo tipo de coração irá agradá-lo: Um coração compungido e contrito (Salmo 51:16-17), submisso (1 Samuel 15:22-23), puro e reto (Miquéias 6:6-8). Então se você é uma pessoa com um balde de madeira, deve usá-lo. Mas se você quer a aceitação do Senhor, por favor não esqueça de trazer a água.

sexta-feira, março 13, 2009

AS DESCULPAS DE MOISÉS: TENTANDO FUGIR DA RESPONSABILIDADE.

Moisés nasceu num momento crítico. O povo dele, os descendentes de Abraão escolhidos para receber grandes promessas, estava sofrendo terrivelmente. Os egípcios dominavam os hebreus com tirania, e até matavam os filhos recém-nascidos para controlar o crescimento da nação escrava. A mãe de Moisés escondeu o próprio filho e, depois, deixou que ele fosse adotado por uma princesa do Egito.
Moisés viu a injustiça e tentou defender seu povo. Ele matou um egípcio que espancava um dos hebreus, imaginando que o povo lhe daria apoio. Mas, o povo medroso não entendeu o que Moisés queria fazer, e ele tinha que fugir do Egito. Dos 40 aos 80 anos de idade, ele ficou longe do Egito, servindo como humilde pastor de ovelhas. Neste tempo, ele casou e teve filhos. Talvez ele conseguiu esquecer um pouco do sofrimento dos parentes no Egito. Até um dia, quando Deus apareceu no monte Sinai, numa moita que ardia mas não se queimava. Deus mandou que Moisés descesse para o Egito para livrar o povo da escravidão.
Moisés, com 40 anos de idade e com todo o vigor físico e o desejo ardente de ajudar os parentes, não conseguiu fazer nada. Agora, com 80 anos, vai fazer o que? Vai entrar na presença do rei do país mais poderoso do mundo e exigir a libertação de milhões de escravos? Moisés se considerava um libertador pouco provável, e começou a oferecer suas desculpas ao Senhor. Vamos examinar as cinco desculpas que ele deu, e a maneira que Deus respondeu a cada uma. O relato se econtra em Êxodo 3 e 4.

1-QUEM SOU EU?
"Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (3:11). Que convite para uma pregação positiva! Dá para ouvir alguns pastores, hoje em dia, fazendo belas pregações elogiando tal pobre sujeito que não reconhece sua força interior. "Você é alguém", diriam para Moisés. "Com pensamentos positivos, você pode realizar seus sonhos." Mas esses pastores não estão pregando a palavra do Deus que chamou Moisés. Deus não elogiou Moisés. Ele não fez algum grande discurso para mostrar que Moisés era alguém. Deus, implicitamente, concordou com Moisés. É verdade. Você não é ninguém. Mas eu sou o Criador do universo e "Eu serei contigo" (3:12).
Muitas pessoas recusam cumprir os papéis que Deus lhes tem dado, porque se julgam incapazes. Olham para outras pessoas mais talentosas e acham desculpas por não fazer a vontade de Deus. O fato é que sempre encontraremos ao nosso redor pessoas mais inteligentes, mais fortes, mais eloqüentes e mais conhecidas. Mas, Deus nunca usou tais qualidades para medir seus servos. Ele não quer pessoas auto-confiantes, mas pessoas que confiam nele. Se você tende a fugir da responsabilidade porque não é ninguém, está olhando na direção errada. Pare de olhar no espelho para ver suas limitações, e comece a olhar para Deus Todo-Poderoso.

2-O QUE DIREI?
Deus respondeu à primeira desculpa, e Moisés já ofereceu a segunda. Tudo bem, eu vou lá para falar com o povo sobre a libertação, e eles vão perguntar para mim. Vão querer saber o nome do Deus que me enviou. O que eu direi para eles? (3:13).
Os egípcios serviam muitos deuses, e os hebreus foram corrompidos pela influência deles (veja Josué 24:14). Para alguém chegar no meio deles e dizer que "Deus me mandou" seria uma mensagem vaga. Ao mesmo tempo, Deus já tinha se identificado para Moisés (3:6). Da mesma maneira que Deus usa muitas descrições de si nos outros livros da Bíblia, ele usou várias neste capítulo. Além de ser o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e do pai de Moisés (3:6), ele se descreve como "Eu Sou o Que Eu Sou" (3:14). Esta descrição, a mesma usada por Jesus em João 8:24 e 58, é uma afirmação da eternidade de Deus. Ele é, e sempre existia. Mais ainda, Deus usou o nome traduzido na maioria das Bíblias atuais com maiúsculos: SENHOR. Este nome vem do tetragrama, ou nome de quatro letras (YHWH). Sem vogais, ninguém sabe a pronuncia correta deste nome (alguns sugerem Javé). Alguns séculos depois de Moisés, os judeus acrescentaram vogais e começaram pronunciar o nome como "Jeová". A tradução grega do Antigo Testamento usa a palavra "Kyrios" que é traduzida em nossas Bíblias como "Senhor".
Algumas pessoas hoje, incluindo as Testemunhas de Jeová, têm insistido que "Jeová" ou alguma forma semelhante é o único nome de Deus, e que devemos usar este nome exclusivamente. Usam passagens como Êxodo 3:15 ("este é o meu nome eternamente"). Algumas observações na Bíblia mostram claramente que Deus não estava dizendo que os servos dele usassem este nome como a única maneira de falar sobre Deus. Outras passagens usam diversos nomes ou descrições de Deus, mostrando seu poder, sua eternidade, etc. Um versículo é suficiente para provar o erro da doutrina de "um único nome" para Deus. Amós 5:27 diz: "...diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos". Se o próprio SENHOR (YHWH) diz que seu nome é Deus (Elohim) dos Exércitos, nenhum homem tem direito de proibir o uso de descrições Bíblicas de Deus. Para tirar qualquer dúvida, podemos ver o exemplo de Jesus. Ele citou, várias vezes, a tradução grega do Velho Testamento, que usa a palavra Kyrios (Senhor) no lugar de YHWH. (Por exemplo, ele cita a Septuaginta, que usa a palavra Kyrios, em Marcos 12:11). Mais uma observação nos ajudará: o nome YHWH não aplica somente a Deus Pai, como alguns falsos mestres sugerem. Mateus 3:3 fala sobre o papel de João Batista em preparar o caminho de Jesus, e cita Isaías 40:3. YHWH (Javé ou Jeová) de Isaías 40:3 é Jesus!
A resposta do Senhor a Moisés não foi dada para sugerir que haveria apenas um nome oficial de Deus. O Deus eterno e soberano queria se destacar dos falsos deuses adorados pelos egípcios e até pelos próprios hebreus.

3-ELES NÃO CRERÃO...
A terceira desculpa de Moisés mostra que ele continua preocupado com sua própria credibilidade. Eles não crerão na minha palavra, ele diz (4:1). Deus reconheceu que esta preocupação era válida, e ofereceu três sinais para confirmar a palavra de Moisés (4:2-9). O bordão se virou em serpente, a mão se tornou leprosa e a água tirada do rio se tornou em sangue. Esta é a primeira vez na Bíblia que Deus concedeu ao homem o poder para realizar milagres. O propósito dos milagres é bem explicado pelo contexto: para confirmar a palavra falada. Quando Elias e Eliseu introduziram a época de profecia do Velho Testamento, realizaram milagres. Quando Jesus e os apóstolos introduziram o evangelho, operaram vários sinais. Os milagres deles tinham o mesmo propósito: "...confirmando a palavra por meio de sinais..." (Marcos 16:20); "... a salvação, ... tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo..." (Hebreus 2:3-4). Quando Deus mandou pessoas com novas revelações, ele confirmou a palavra com sinais milagrosos.

4-EU NUNCA FUI ELOQUENTE...
Moisés ainda não foi convencido (4:10). Mesmo depois de ver os sinais, ele tinha dúvida! Parece que ele não conseguiu entender que o mensageiro não é ninguém. É a mensagem que importa. Sobre esta desculpa de Moisés, podemos observar: 1-Que não tinha base em fato. Estêvão, comentando sobre os primeiros anos da vida de Moisés, disse que ele "foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras" (Atos 7:22). 2-Que não tinha importância. Mesmo se Moisés havia esquecido tudo que já aprendeu e não se achava eloqüente, foi o Senhor que fez a boca do homem (4:11). O mesmo Deus que concedeu dons miraculosos para Moisés, o mesmo que fez o universo, o mesmo que escolheu o povo de Israel e o mesmo que apareceu na sarça ardente fez a boca do homem. Deus controlaria a língua de Moisés para comunicar o que ele queria.
Ainda hoje, os homens tendem a supervalorizar a eloqüência. Enfatizam a homilética ao invés de ensinar como estudar e entender as Escrituras. Em muitos púlpitos, a embalagem se tornou mais importante do que o produto.
Paulo recusou valorizar a eloqüência acima do conteúdo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1 Coríntios 2:1-5).
Observamos a mesma coisa quando estudamos as qualificações de obreiros na igreja (presbíteros, diáconos, etc.). Deus quer homens com conhecimento que mostram obediência nas suas vidas (1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9; Atos 6:3). Os homens querem homens que têm sido formados em seminários e institutos de teologia. Vamos seguir a sabedoria de Deus ou a dos homens?

5-ENVIE AQUELE QUE HÁS DE ENVIAR, MENOS A MIM!
Pode ser que as primeiras "desculpas" de Moisés mostraram uma preocupão válida sobre sua própria capacidade. Assim, Deus respondeu a cada objeção que ele ofereceu. Mas, agora, ele ultrapassou o limite. Moisés não tinha mais motivo para recusar, mas ainda não queria assumir a grande responsabilidade de tirar o povo do Egito. Quando Moisés pediu que Deus enviasse outro, o Senhor se irou contra ele. Ele resumiu todas as outras respostas, dizendo que tinha o bordão, que Arão iria com ele, etc. e mandou que Moisés fosse.
É natural se sentir inadequado para as responsabilidades da vida. Muitos homens não se sentem capazes de ser bons maridos e pais. Muitas mulheres não querem assumir a grande responsabilidade de ser donas de casa e mães dedicadas. Muitos cristãos têm medo de ensinar a palavra de Deus, de corrigir um irmão ou de ajudar com os problemas dos outros. Mas, nem sempre dá para fugir! Às vezes, somos as pessoas indicadas para determinados trabalhos. O pai de família tem que protegê-la. A mãe de filhos tem que cuidar deles. Os pastores de igrejas têm que alimentar e proteger as ovelhas.
E se fugirmos da responsabilidade que Deus tem nos dado? A ira do Senhor se acendeu contra Moisés. Será que ele ficará contente conosco, se recusamos fazer a vontade dele?

Conclusão: MOISÉS OBEDECEU!!

Depois de todas as desculpas, Moisés fez o que Deus pediu. Ele era um servo fiel na casa do Senhor (Hebreus 3:5), e ainda é um bom exemplo para nós. Às vezes, somos tentados a fugir de alguma responsabilidade. Daqui para frente, vamos procurar ser servos fiéis, fazendo tudo que Deus pede de nós. O poder não está em nós, porque realmente não somos ninguém. O poder está em Deus. Precisamos aprender o que Paulo aprendeu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).

É ERRADO USAR TRADUÇÕES DO NOME DE DEUS ?

Algumas pessoas e grupos religiosos enfatizam muito a importância de preservar um determinado nome sagrado – uma única maneira de soletrar ou pronunciar o nome de Deus. Para eles, o uso de traduções nas línguas modernas – palavras como “Deus” ou “Senhor” – representa uma corrupção do “verdadeiro nome” do Criador. Apóiam suas idéias com citações como Levítico 22:32, onde Deus diz: “Não profanareis o meu santo nome, mas serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR, que vos santifico.” Nas versões usadas por estes grupos, aparecem palavras como Jeová, Javé, Yahweh ou outras no lugar de Senhor (YHWH), frisando o ponto de uma certa ortografia e pronúncia derivadas do “original” hebraico.
Diante das críticas feitas por esses grupos, devemos observar dois fatos importantes:

"Os apóstolos e outros autores do Novo Testamento não pregaram a doutrina de forma exclusivamente hebraica do nome de Deus. Em 27 livros do Novo Testamento, não encontramos nenhuma passagem que salienta uma certa pronúncia ou soletração do nome de Deus. Além de não exigir uma certa forma de um nome sagrado, os autores do Novo Testamento citavam, várias vezes, traduções gregas do Antigo Testamento que usam Kurios (equivalente a Senhor em português) para representar o nome mais comum de Deus (YHWH). Veja estes exemplos no NT, comparando as fontes no AT: Romanos 4:8; 9:29; 10:13; 11:3,34; 15:11; 1 Coríntios 1:31; 2:16; 3:20; 10:26; 14:21; 2 Coríntios 10:17; 2 Timóteo 2:19; Hebreus 7:21; 8:8-11; 10:16,30; 12:6; 13:6; 1 Pedro 3:12. Paulo, Pedro e outros usaram traduções do nome de Deus. Aqueles que condenam tal prática condenam os próprios apóstolos do Senhor!"

O nome do Senhor é profanado por atos que desrespeitam seu santo caráter, não por pronúncias diferentes ou traduções do seu nome. Um nome representa o caráter da pessoa. O nome de Deus é profanado por: entregar nossos filhos aos falsos deuses (Levítico 20:3); participar de práticas idólatras (Ezequiel 20:39); não abster-se das coisas consagradas a ídolos pagãos (Levítico 22:2); viver na impureza (Ezequiel 36:16-31; 43:7-9); demonstrar injustiça e praticar a imoralidade (Amós 2:7), etc.
É muito mais fácil defender algumas palavras certas do que ensinar a importância da santidade total dos servos do Senhor. A ênfase nas Escrituras não está na maneira de soletrar, pronunciar ou traduzir uma palavra que representa Deus; está na maneira de viver como pessoas que refletem a verdadeira glória do caráter de Deus (2 Coríntios 3:18; Colossenses 3:10; 1 Pedro 1:15-16; 2 Pedro 1:4).

POR QUE AS PESSOAS, NA ÉPOCA BÍBLICA SE VESTIAM DE PANOS DE SACO ?

Pano de saco era um tecido rústico usado em várias aplicações, citado freqüentemente na Bíblia como um tipo de vestimenta. Roupas de pano de saco serviam para comunicar certas emoções ou atitudes às outras pessoas.
Em termos gerais, a roupa de pano de saco mostrava a angústia da pessoa. Mas, angústia e perturbação podem ser resultados de vários fatores e, por isso, observemos alguns motivos mais específicos para o uso desse tecido:

1. SINAL DE TRISTEZA E LAMENTAÇÃO: especialmente devidas à morte ou às calamidades (Salmo 35:13-14; Isaías 15:1-3; 32:9-12; Ezequiel 27:29-32; Joel 1:8,13; Amós 8:10). Quando Jacó recebeu a notícia (falsa) da morte de José, seu filho predileto, ele "rasgou as suas vestes (outro sinal de angústia), e se cingiu de pano de saco, e lamentou o filho por muitos dias" (Gênesis 37:34). Quando Abner foi morto, Davi ordenou ao povo: “Rasgai as vossas vestes, cingi-vos de panos de saco e ide prateando diante de Abner” (2 Samuel 3:30-32). Quando saiu a ordem do rei da Pérsia autorizando a aniquilação dos judeus, Mordecai “se cobriu de pano de saco e ... clamou com grande e amargo clamor”. Os outros judeus mostraram sua angústia com o mesmo sinal de luto (Ester 4:1-3). Este sinal, às vezes, acompanhava a mensagem triste de profetas (Apocalipse 11:3-6).

2. EVIDÊNCIA DE HUMILDADE: especialmente de um suplicante (Salmo 30:8,10-11). Ezequias e os outros líderes de Judá se vestiram de pano de saco quando este entrou na presença de Deus para pedir livramento da ameaça Assíria (2 Reis 19:1-3,14-19). Ben-Hadade e seus soldados se vestiram de pano de saco e pediram a clemência do rei Acabe de Israel (1 Reis 20:31-32). Daniel disse: “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza” (9:3).

3. DEMONSTRAÇÃO DE ARREPENDIMENTO: Mateus 11:21; Lucas 10:13; Os ninivitas ouviram as advertências do profeta de Deus e se converteram, cobrindo-se de pano de saco (Jonas 3:5-9). Depois do cativeiro babilônico, os filhos de Israel jejuaram, trouxeram terra sobre si e se vestiram de pano de saco quando chegaram a confessar seus pecados diante do Senhor (Neemias 9:1-4).

Na aliança de Cristo, não achamos ordens exigindo o uso de pano de saco, cinzas, etc., mas mesmo assim, ainda devemos mostrar mudança no nosso comportamento como pessoas transformadas pela palavra do Senhor (Romanos 12:1-2). Isaías advertiu os israelitas do perigo de usar atitudes apenas exterior e sem sinceridade, a verdadeira conversão precisa ser acompanhada de frutos do arrependimento (Isaías 58:1-10; cf. Mateus 3:8).

O QUE SIGNIFICA ESTAR "A SOMBRA DO ONIPOTENTE" ?

Salmo 91:1 diz: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.”
Antes de comentar sobre este texto, consideremos os significados bíblicos da palavra sombra:

1. SOMBRA, EM SENTIDO LITERAL- Às vezes, o sentido é literal – a luz é bloqueada ou a escuridão resulta da ausência de luz (2 Reis 20:9-11; Neemias 13:19; Atos 5:15). A sombra traz alívio do calor do sol (Jó 7:2; cf. Isaías 34:15; Marcos 4:32).

2. SOMBRA, COMO SÍMBOLO DA BREVIDADE- Davi falou da brevidade da vida terrestre do homem: “Como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e não temos permanência” (1 Crônicas 29:15). “O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa” (Salmo 144:4). Bildade disse: “Porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8:9).

3. SOMBRA, COMO SÍMBOLO DA MORTE- Jó falou sobre “a terra das trevas e da sombra da morte ...onde a própria luz é tenebrosa” (10:21-22). Davi falou do “vale da sombra da morte” (Salmo 23:4; cf. 102:11; 109:22-23; Jeremias 2:6; 13:16).

4. SOMBRA, COMO SÍMBOLO DE PROTEÇÃO E REFÚGIO- Jotão falou, embora em tom de ironia devido à presunção de Abimeleque, da proteção que um rei oferece aos seus súditos (Juízes 9:15). Os judeus procuravam, em vão, refúgio na “sombra do Egito” (Isaías 30:2-3). O rei Nabucodonosor foi comparado a uma árvore dando sombra e proteção (Daniel 4:12). A idéia da sombra de proteção vem do alívio e proteção do calor citado acima (cf. Jonas 4:5-6; Isaías 25:4-5).

5. SOMBRA, COMO SÍMBOLO DA IGNORÂNCIA ESPIRITUAL- Mateus citou a profecia de Isaías 9:2 quando falou da pregação de Jesus (4:16). Zacarias citou a mesma profecia quando falou do trabalho de seu filho como precursor do Messias (Lucas 1:79).

Uma imagem imperfeita de uma realidade maior. Paulo disse que as coisas do Velho Testamento eram SOMBRA das coisas de Cristo (Colossenses 2:17; cf. Hebreus 10:1). O Tabernáculo dos israelitas era uma SOMBRA da aliança de Jesus (Hebreus 8:5-13; cf. 9:23).
Várias vezes, a Bíblia fala sobre a SOMBRA de Deus. Em qual desses sentidos devemos entender a sombra do Senhor? Textos como Salmo 57:1 deixam claro o sentido de proteção oferecida aos homens: “Tem misericórdia de mim, ó Deus,... pois em ti a minha alma se refugia; à SOMBRA das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.” Veja Salmos 36:7; 63:7; 121:5; Isaías 4:5-6; 32:1-2; 51:16. A SOMBRA do Onipotente é a proteção daquele que estende o seu Tabernáculo de proteção sobre os fiéis (Apocalipse 7:15-17).

QUAL A DIFERENÇA ENTRE SALMOS, HINOS E CÂNTICOS ESPIRITUAIS?

Há dois textos no Novo Testamento, que usam estas três palavras juntas: Efésios 5:18-19; “E não nos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com SALMOS, entoando e louvando de coração ao Senhor com HINOS e CÂNTICOS ESPIRITUAIS”.
O apóstolo Paulo, escreveu instruções quase idênticas aos Colossenses: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com SALMOS, HINOS e CÂNTICOS ESPIRITUAIS, com gratidão, em vosso coração” (Colossenses 3:16).
Devemos resistir a tentação de forçar distinções artificiais entre palavras semelhantes, respeitando o contexto para observar melhor o sentido de cada termo. Ao mesmo tempo, enriquece o nosso entendimento e o nosso serviço observar diferenças básicas entre estas palavras.
A palavra traduzida por “salmos” descreve cânticos do tipo encontrado no Livro de Salmos, no Antigo Testamento. Muitos dos Salmos, escritos por Davi, Moisés, Filhos de Coré, Asafe e outros, são ricas mensagens de adoração. É provável que alguns cristãos primitivos tenham escrito outros salmos para expressar a glória de Deus.
Hinos são cânticos que oferecem louvor a Deus. A ênfase aqui está no fato de dirigir o louvor ao Senhor, diferente de outros cânticos que podem comunicar mensagens de edificação aos outros irmãos.
A palavra traduzida por “cânticos” poderia descrever vários tipos de cânticos, mas Paulo acrescentou mais uma palavra para limitar o sentido a "cânticos espirituais”. A mensagem destes cânticos é espiritual, refletindo a atitude de corações voltados a Deus.
Quando adoramos a Deus e edificamos os nossos irmãos por meio de salmos, hinos e cânticos espirituais, devemos escolher cânticos que comunicam a reverência devida a Deus, e que transmitem mensagens espirituais que vêm dos princípios revelados pelo Senhor. Se um hino não demonstra o respeito e honra que Deus merece, não deve ser empregado no nosso louvor. Se a mensagem de um cântico não for espiritual e totalmente de acordo com a palavra de Deus, não devemos cantá-lo no nosso louvor.
É importante observar o destaque nestes versículos numa mensagem que vem de dentro para fora. Cantamos para agradar a Deus e para edificar os outros. Enquanto recebemos o benefício de crescimento espiritual (enchendo-nos do Espírito), portanto, o foco está no louvor e na edificação, não na diversão ou prazer próprio.